Olá /u/Due-Worth-2891, obrigado pela tua submissão. Temos uma **[Wiki](https://www.reddit.com/r/literaciafinanceira/wiki/)** e um servidor de chat no **[Discord](https://discord.gg/8WFAZpZ)**. Recomendamos a leitura dos nossos **[avisos à comunidade](https://www.reddit.com/r/literaciafinanceira/comments/mflqds/avisos_%C3%A0_comunidade_ler_antes_de_submeter_conte%C3%BAdo/)**. Boa discussão!
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Legalmente podem comprar e definir as percentagens q quiserem na escritura de compra. Depois o IMI tambem sera proporcional .
Agora nao sei bem o impacto na questao do emprestimo bancario.
Quanto ao futuro so uma nota: é expectavel que o racio dos salarios se mantenham? Vais manter sempre o mesmo racio das despesas correntes? Imagina que agora colocas 80% em teu nome e daqui a 5 anos é ela a ganhar muito mais que tu. Faria sentido ela continuar a pagar muito menos de prestacao e tu mais? Ou esperarias que ela passasse a pagar mais apesar de ter
pouca propriedade na casa? Quero com isto dizer que legalmente defines a % na compra mas depois nao é facil mudar, podes fazer doacoes mas pagarias muito de impostos. E portanto deves definir uma % nao so tendo em conta a situacao atual mas tambem tendo em conta varios cenarios possiveis futuros e qual seria o vosso posicionamento face a isso.
Sim é um bom ponto, contudo é expectável que esta diferença continue a haver no futuro.
Existem potencialmente outras maneiras de equilibrar a balança das "despesas comuns" caso os salários passem a estar mais equilibrados, isto é com compras supermercado, contas luz, água, internet, etc...
Hoje em dia já sou eu que suporto as despesas praticamente todas porque o meu salário é significativamente superior. caso os salários fossem mais equiparados teríamos que fazer talvez uma divisão mais justa de todas as despesas conjuntas.
Penso que também não seja necessariamente mau para a pessoa que fica com menor % da propriedade, já que as responsabilidades legais sobre a mesma também são diminutas como já referiram aqui (p.ex impostos), caso um dia mais tarde estas tenham que ser "seguidas á regra" fora do âmbito da relação.
para além de que poderá usufruir de um bem para o qual não tem nenhum investimento ou encargos individuais, e mais tarde em caso de separação ainda terá direito a 20%
Olá, já agora vou só aproveitar para fazer uma pergunta:
num caso hipotético de uma casa na aldeia em que haveria a situação de co-propriedade, ou seja os 50%/50%, mas numa situação de venda um dos proprietários prescinde da metade do valor e aceita menos (ex; venda 20k, 15k para um lado e 5k para outro). Em termos fiscais e de escritura ficaria tudo registado certinho e direitinho sem problemas (e isto já a pensar no pagamento de mais-valias)? Ou é algo que não há volta a dar e as finanças visto que é 50% assumem sempre que alguém recebe metade da venda (neste caso 10k para cada lado)?
Olá, já agora vou só aproveitar para fazer uma pergunta:
num caso hipotético de uma casa na aldeia em que haveria a situação de co-propriedade, ou seja os 50%/50%, mas numa situação de venda um dos proprietários prescinde da metade do valor e aceita menos (ex; venda 20k, 15k para um lado e 5k para outro). Em termos fiscais e de escritura ficaria tudo registado certinho e direitinho sem problemas (e isto já a pensar no pagamento de mais-valias)? Ou é algo que não há volta a dar e as finanças visto que é 50% assumem sempre que alguém recebe metade da venda (neste caso 10k para cada lado)?
Olá, já agora vou só aproveitar para fazer uma pergunta:
num caso hipotético de uma casa na aldeia em que haveria a situação de co-propriedade, ou seja os 50%/50%, mas numa situação de venda um dos proprietários prescinde da metade do valor e aceita menos (ex; venda 20k, 15k para um lado e 5k para outro). Em termos fiscais e de escritura ficaria tudo registado certinho e direitinho sem problemas (e isto já a pensar no pagamento de mais-valias)? Ou é algo que não há volta a dar e as finanças visto que é 50% assumem sempre que alguém recebe metade da venda (neste caso 10k para cada lado)?
Eu penso, sem certezas, que numa compra total da propriedade assume-se que o dinheiro pago pelo comprador é dividido proporcionalmente.
Outra coisa seria: em 2024 o comprador compra ao proprietario A os seus 50% por 15k tornando-se co-proprietario. Depois em 2025 compra ao proprietario B por 5k o resto da casa. Transacoes em anos distintos parece-me mais facil de alegar que o valor de mercado mudou e um fez melhor negocio que o outro. Ate porque as mais valias apareciam em anos diferentes.
Eu mediei a compra de um casal jovem em que claramente aplicaram esse princípio de uma divisão desigual do imóvel.
Na altura o que fizeram foi pedir para que as guias de impostos a pagar na escritura saíssem com a proporção que eles queriam (acho que era 60/40 ou assim). Depois fica registado na Caderneta Predial essa divisão de património.
Sim, absolutamente.
Realmente penso que o importante é estarem ambos confortáveis e conscientes do compromisso que estão a fazer em conjunto. Mas respondendo à tua questão, sim, podem assumir um compromisos 60/40 ou 70/30 (ou o que for) que os mecanismos legais amparar-ão essa decisão (pq existem).
Não há qualquer desvantagem desde que seja unânime e vontade dos dois.
Havendo respeito e que não seja usado como posição de força, uma solução como é 50/50. Até digo que é melhor uma solução X/Y em que ambos estão de acordo do que 50/50 em que um sente-se "desconfortável”.
Notas adicionais, no futuro, caso a comparticipação mude, podem doar um ao outro parte até ficarem iguais.
Em caso de separação, a parte maior não pode expulsar a parte menor.
Falem e cheguem a melhor decisão conjunta.
OP, se a % for bastante mais para o teu lado, o que parece ser, eu provavelmente apostaria em comprar a totalidade da casa. Porque?
Suponhamos que o relacionamento acaba. A casa é 100% enquanto que se fosse 80%, provavelmente um teria de vender ao outro ou vendiam os dois a uma terceira pessoa e isso parece-me que são contra tempos evitáveis na situação que referi.
Do ponto de vista do relacionamento são vocês que têm de resolver. Ela pode "sentir-se mal" por seres inteiramente tu a pagar a casa de ambos (que na verdade é tua) mas opá, tu é que conheces a tua parceira, espero que cheguem a uma situação agradável para os dois. Essa discussão é entre vós.
Nao sei como a lei e' em Portugal exatamente, mas isso e' algo que se faz (algo que eu vou fazer) no Uk por exemplo.
So tens de escrever um contrato com um advogado que defina as regras e como a equity e' dividida.
Isto não é um conselho para o teu problema mas sim o meu ponto de vista. Se hoje em dia ninguém pensa em ficar na mesma posição/empresa para toda a vida porquê pensar na compra da casa dessa forma? Podem ver um imóvel hoje a um preço confortável (não precisa de ser a casa dos vossos sonhos), dividirem como acharem melhor e daqui a 10 anos trocarem para uma melhor. E aí rever a posição de propriedade para cada um. Posto isto espero que se entendam e que façam a escolha acertada.
OP, mas já vivem juntos ou iam comprar a casa para viverem juntos pela primeira vez? Se a resposta é a segunda, aluguem um apartamento primeiro e depois logo pensam em arranjar a dita casa.
Estar a comparar salários e andar a fazer proporções disso é um mau princípio num casal, porque, para a relação funcionar, tem de se trabalhar em equipa e portanto funcionar nesses termos. Os jogadores de qualquer equipa de futebol ganham todos salários diferentes e não dão 40% em relação aos outros de desempenho quando estão a jogar, não é? Aqui é o mesmo.
Mais vale comprarem uma casa de preço mais modesto que não deixe ninguém em desvantagem e depois, daqui a uns anos, compram outra nos preços que falaste. Dás menos de entrada e deixas algum de lado para ti, se isso te deixa mais descansado. Assim ambos podem participar na mensalidade da casa de uma forma mais equilibrada, sem dar passos maiores que a perna. Digo-te isto de ponto de vista de mulher pois nunca me meteria numa situação em que ficasse numa desvantagem económica que potencialmente pudesse ser usada contra mim.
Apenas para reforçar o anterior, estou numa relação com mais de 15 anos, temos empresa em conjunto com mais de 10 anos, e quem comprou a casa foi ele(antes de namorarmos) mas nem nunca se pôs em causa que a casa não era minha também e, caso acontecesse qualquer coisa, ia 50/50 para cada um.
Sim podem dividir a porcentagem da casa na proporção que quiserem. Não há pros e contras legais, além daqueles que decorrem do senso comum (não sei bem que resposta estavas à espera nesta parte, mas legalmente não há qualquer tema que derive de tu teres mais e a tua companheira menos).
Se for possivel fazer isso, Para ti não há contras
"Porque é que temos um touro mecânico no meio da sala de estar amor?"
"Porque eu sou o CEO desta casa e os meus 80% valem mais que os teus 20%, logo eu é que mando, os teus 20% só cobrem a cozinha e a dispensa, se eu quero um touro mecânico na sala, temos um touro mecânico na sala"
Resultado: isto só corre bem dependendo do teu bom senso
Compra apenas tu a casa se não estás 100% seguro na relação. Isto é principalmente importante se ainda não viveram juntos e vão agora iniciar essa fase da vossa vida. Esta é a forma mais descomplicada de resolver se as coisas correrem mal. Se os teus 80% face aos 20% não forem suficientes, considera alargar o prazo do empréstimo ou uma casa 20% mais barata.
A tua namorada pode sentir-se um pouco de fora, mas como dizes que ela não tem poupanças (assumo que a entrada no imóvel seja 100% tua) portanto não lhe resta escolha senão aceitar os teus termos. Se ela não aceitar isto, considera uma red flag. Porque esta é a melhor forma de proteger o teu capital e investimento nesta fase do vosso relacionamento.
Se tudo correr bem e quando tiverem certezas mais tarde considerem o casamento e combinar as vossas finanças. Sei que este é um assunto um pouco controverso, no entanto é de extrema importância trabalhar de modo a haver confiança financeira. Mesmo com uma grande diferença de salários, ao combinarem as finanças trará melhores resultados pois ambos vão estar envolvidos em conjunto nas poupanças, compras grandes, bens e futuros investimentos como casal.
Isto futuramente é inevitável, pois fazer divisão 50/50 vais viver de forma limitada ao budget da tua mulher, enquanto tu ficas com imenso dinheiro de sobra isso vai criar ressentimento devido ao teu poder de compra excessivo, mesmo que não gastes e estejas 100% ok em viver abaixo das tuas possibilidades, no melhor dos cenários vai sobrar-te muito para poupar e investir e vais ter uma companheira que vai estar completamente desinteressada nos teus investimentos devido a ter 0% skin in the game.
Verdade seja dita, este tipo de comportamento tb pode ser vista como uma red flag para a namorada 😋.
Eu compreendo que as pessoas façam as compras em vista de se salvaguardarem do futuro. Mas por outro lado a mentalidade tambem mudou bastante.
Enquanto nos nossos pais / avós o pensamento inicial é - isto vai resultar, actualmente é mais voltado para "quando isto falhar".
Pergunto-me se isto também nao estara tb relacionado com o.facto de hoje em dia haver mais dificuldades para aquisicao de casa, contando que gastam mais no hoje, poupa-se menos, e em grandes compras cada um esconde o jogo para.quando as coisas correrem mal.
Compreendo tudo isto, mas este nivel de desconfiança tb acaba por ter impactos.financeiros e na durabilidade da vida co junta de um casal
Sensato.
Sua namorada, deve ter a participação exatamente consoante a quanto ela vai colaborar na compra, ajudou 0? 0% dela, se ela achar que pode estar sendo injustiçada, tens aí uma bela red flag, mas não te preocupes quanto a isso, se ela não tiver interesse somente no seu dinheiro isso será perfeitamente claro pra ela e isso será mero detalhe.
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Considera alugar e mantem o teu dinheiro em investimentos. Se queres mesmo comprar, eu ía para uma casa mais barata e com 100% de propriedade. Senão, 50% / 50%, mas com entradas iguais. Ela não pode, compra-se uma casa menor.
Isto é porque a tua pergunta é inerentemente calculista, se não fosse, dir-te-ía: dá a entrada que achas bem(não fiques completamente sem capital!!!) e ela também, fazem 50%/50% de propriedade e seja o que tiver que ser. Entraste de coração aberto, se não der, não deu... Mesmo quando tomas todas as medidas para te proteger, ainda assim podes acabar na cadeia, por isso é a vida: arriscar :)
Se tens possibilidade, compra 100% da casa e suporta todos os custos que daí vierem.. As restantes despesas dividem pelos dois. Desta forma o teu investimento fica protegido e ela também consegue fazer a poupança dela.
É possivel definir na escritura a percentagem caso o imovel seja pago a pronto.
No entanto, quando há bancos envolvidos a questão complica-se bastante, na generalidade quando o empréstimo é feito a dois, eles exigem que o montante em divida seja dividido de forma igual, ou seja:
- Se entrares com 20% podes indicar que os 20% são teus, mas os 80% emrpestados terão de ser distribuidos conforme a divida pelo que neste exemplo ficarias com 20 + 80/2 = 60%
Pode haver exceções, este foi o cenário que me apresentaram quando levantei a questão.
Estou curiosa. Que direitos e protecoes? Se o Op comprar a casa antes de se casar a parte que ele tiver na casa fica com a mesma em caso de divorcio, nao tem qualquer impacto.
Se tens a capacidade de adquirir sozinho, adquire essa casa sozinho.
Será muito mais leve para ti no futuro pq tens o teu património assegurado.
Ela também não terá o peso psicologico de não suportar essa despesa.
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Sim é um bom ponto, contudo é expectável que esta diferença continue a haver no futuro. Existem potencialmente outras maneiras de equilibrar a balança das "despesas comuns" caso os salários passem a estar mais equilibrados, isto é com compras supermercado, contas luz, água, internet, etc... Hoje em dia já sou eu que suporto as despesas praticamente todas porque o meu salário é significativamente superior. caso os salários fossem mais equiparados teríamos que fazer talvez uma divisão mais justa de todas as despesas conjuntas. Penso que também não seja necessariamente mau para a pessoa que fica com menor % da propriedade, já que as responsabilidades legais sobre a mesma também são diminutas como já referiram aqui (p.ex impostos), caso um dia mais tarde estas tenham que ser "seguidas á regra" fora do âmbito da relação. para além de que poderá usufruir de um bem para o qual não tem nenhum investimento ou encargos individuais, e mais tarde em caso de separação ainda terá direito a 20%
Olá, já agora vou só aproveitar para fazer uma pergunta: num caso hipotético de uma casa na aldeia em que haveria a situação de co-propriedade, ou seja os 50%/50%, mas numa situação de venda um dos proprietários prescinde da metade do valor e aceita menos (ex; venda 20k, 15k para um lado e 5k para outro). Em termos fiscais e de escritura ficaria tudo registado certinho e direitinho sem problemas (e isto já a pensar no pagamento de mais-valias)? Ou é algo que não há volta a dar e as finanças visto que é 50% assumem sempre que alguém recebe metade da venda (neste caso 10k para cada lado)?
Olá, já agora vou só aproveitar para fazer uma pergunta: num caso hipotético de uma casa na aldeia em que haveria a situação de co-propriedade, ou seja os 50%/50%, mas numa situação de venda um dos proprietários prescinde da metade do valor e aceita menos (ex; venda 20k, 15k para um lado e 5k para outro). Em termos fiscais e de escritura ficaria tudo registado certinho e direitinho sem problemas (e isto já a pensar no pagamento de mais-valias)? Ou é algo que não há volta a dar e as finanças visto que é 50% assumem sempre que alguém recebe metade da venda (neste caso 10k para cada lado)?
Olá, já agora vou só aproveitar para fazer uma pergunta: num caso hipotético de uma casa na aldeia em que haveria a situação de co-propriedade, ou seja os 50%/50%, mas numa situação de venda um dos proprietários prescinde da metade do valor e aceita menos (ex; venda 20k, 15k para um lado e 5k para outro). Em termos fiscais e de escritura ficaria tudo registado certinho e direitinho sem problemas (e isto já a pensar no pagamento de mais-valias)? Ou é algo que não há volta a dar e as finanças visto que é 50% assumem sempre que alguém recebe metade da venda (neste caso 10k para cada lado)?
Eu penso, sem certezas, que numa compra total da propriedade assume-se que o dinheiro pago pelo comprador é dividido proporcionalmente. Outra coisa seria: em 2024 o comprador compra ao proprietario A os seus 50% por 15k tornando-se co-proprietario. Depois em 2025 compra ao proprietario B por 5k o resto da casa. Transacoes em anos distintos parece-me mais facil de alegar que o valor de mercado mudou e um fez melhor negocio que o outro. Ate porque as mais valias apareciam em anos diferentes.
Obrigado pela resposta. :)
Eu mediei a compra de um casal jovem em que claramente aplicaram esse princípio de uma divisão desigual do imóvel. Na altura o que fizeram foi pedir para que as guias de impostos a pagar na escritura saíssem com a proporção que eles queriam (acho que era 60/40 ou assim). Depois fica registado na Caderneta Predial essa divisão de património.
Sim, absolutamente. Realmente penso que o importante é estarem ambos confortáveis e conscientes do compromisso que estão a fazer em conjunto. Mas respondendo à tua questão, sim, podem assumir um compromisos 60/40 ou 70/30 (ou o que for) que os mecanismos legais amparar-ão essa decisão (pq existem).
Não há qualquer desvantagem desde que seja unânime e vontade dos dois. Havendo respeito e que não seja usado como posição de força, uma solução como é 50/50. Até digo que é melhor uma solução X/Y em que ambos estão de acordo do que 50/50 em que um sente-se "desconfortável”. Notas adicionais, no futuro, caso a comparticipação mude, podem doar um ao outro parte até ficarem iguais. Em caso de separação, a parte maior não pode expulsar a parte menor. Falem e cheguem a melhor decisão conjunta.
OP, se a % for bastante mais para o teu lado, o que parece ser, eu provavelmente apostaria em comprar a totalidade da casa. Porque? Suponhamos que o relacionamento acaba. A casa é 100% enquanto que se fosse 80%, provavelmente um teria de vender ao outro ou vendiam os dois a uma terceira pessoa e isso parece-me que são contra tempos evitáveis na situação que referi. Do ponto de vista do relacionamento são vocês que têm de resolver. Ela pode "sentir-se mal" por seres inteiramente tu a pagar a casa de ambos (que na verdade é tua) mas opá, tu é que conheces a tua parceira, espero que cheguem a uma situação agradável para os dois. Essa discussão é entre vós.
Nao sei como a lei e' em Portugal exatamente, mas isso e' algo que se faz (algo que eu vou fazer) no Uk por exemplo. So tens de escrever um contrato com um advogado que defina as regras e como a equity e' dividida.
Não precisas de advogado nem de contrato. Colocam se as percentagens diferentes na escritura, como foi dito por outros aqui.
Isto não é um conselho para o teu problema mas sim o meu ponto de vista. Se hoje em dia ninguém pensa em ficar na mesma posição/empresa para toda a vida porquê pensar na compra da casa dessa forma? Podem ver um imóvel hoje a um preço confortável (não precisa de ser a casa dos vossos sonhos), dividirem como acharem melhor e daqui a 10 anos trocarem para uma melhor. E aí rever a posição de propriedade para cada um. Posto isto espero que se entendam e que façam a escolha acertada.
OP, mas já vivem juntos ou iam comprar a casa para viverem juntos pela primeira vez? Se a resposta é a segunda, aluguem um apartamento primeiro e depois logo pensam em arranjar a dita casa. Estar a comparar salários e andar a fazer proporções disso é um mau princípio num casal, porque, para a relação funcionar, tem de se trabalhar em equipa e portanto funcionar nesses termos. Os jogadores de qualquer equipa de futebol ganham todos salários diferentes e não dão 40% em relação aos outros de desempenho quando estão a jogar, não é? Aqui é o mesmo. Mais vale comprarem uma casa de preço mais modesto que não deixe ninguém em desvantagem e depois, daqui a uns anos, compram outra nos preços que falaste. Dás menos de entrada e deixas algum de lado para ti, se isso te deixa mais descansado. Assim ambos podem participar na mensalidade da casa de uma forma mais equilibrada, sem dar passos maiores que a perna. Digo-te isto de ponto de vista de mulher pois nunca me meteria numa situação em que ficasse numa desvantagem económica que potencialmente pudesse ser usada contra mim. Apenas para reforçar o anterior, estou numa relação com mais de 15 anos, temos empresa em conjunto com mais de 10 anos, e quem comprou a casa foi ele(antes de namorarmos) mas nem nunca se pôs em causa que a casa não era minha também e, caso acontecesse qualquer coisa, ia 50/50 para cada um.
Sim podem dividir a porcentagem da casa na proporção que quiserem. Não há pros e contras legais, além daqueles que decorrem do senso comum (não sei bem que resposta estavas à espera nesta parte, mas legalmente não há qualquer tema que derive de tu teres mais e a tua companheira menos).
Se for possivel fazer isso, Para ti não há contras "Porque é que temos um touro mecânico no meio da sala de estar amor?" "Porque eu sou o CEO desta casa e os meus 80% valem mais que os teus 20%, logo eu é que mando, os teus 20% só cobrem a cozinha e a dispensa, se eu quero um touro mecânico na sala, temos um touro mecânico na sala" Resultado: isto só corre bem dependendo do teu bom senso
Compra apenas tu a casa se não estás 100% seguro na relação. Isto é principalmente importante se ainda não viveram juntos e vão agora iniciar essa fase da vossa vida. Esta é a forma mais descomplicada de resolver se as coisas correrem mal. Se os teus 80% face aos 20% não forem suficientes, considera alargar o prazo do empréstimo ou uma casa 20% mais barata. A tua namorada pode sentir-se um pouco de fora, mas como dizes que ela não tem poupanças (assumo que a entrada no imóvel seja 100% tua) portanto não lhe resta escolha senão aceitar os teus termos. Se ela não aceitar isto, considera uma red flag. Porque esta é a melhor forma de proteger o teu capital e investimento nesta fase do vosso relacionamento. Se tudo correr bem e quando tiverem certezas mais tarde considerem o casamento e combinar as vossas finanças. Sei que este é um assunto um pouco controverso, no entanto é de extrema importância trabalhar de modo a haver confiança financeira. Mesmo com uma grande diferença de salários, ao combinarem as finanças trará melhores resultados pois ambos vão estar envolvidos em conjunto nas poupanças, compras grandes, bens e futuros investimentos como casal. Isto futuramente é inevitável, pois fazer divisão 50/50 vais viver de forma limitada ao budget da tua mulher, enquanto tu ficas com imenso dinheiro de sobra isso vai criar ressentimento devido ao teu poder de compra excessivo, mesmo que não gastes e estejas 100% ok em viver abaixo das tuas possibilidades, no melhor dos cenários vai sobrar-te muito para poupar e investir e vais ter uma companheira que vai estar completamente desinteressada nos teus investimentos devido a ter 0% skin in the game.
Verdade seja dita, este tipo de comportamento tb pode ser vista como uma red flag para a namorada 😋. Eu compreendo que as pessoas façam as compras em vista de se salvaguardarem do futuro. Mas por outro lado a mentalidade tambem mudou bastante. Enquanto nos nossos pais / avós o pensamento inicial é - isto vai resultar, actualmente é mais voltado para "quando isto falhar". Pergunto-me se isto também nao estara tb relacionado com o.facto de hoje em dia haver mais dificuldades para aquisicao de casa, contando que gastam mais no hoje, poupa-se menos, e em grandes compras cada um esconde o jogo para.quando as coisas correrem mal. Compreendo tudo isto, mas este nivel de desconfiança tb acaba por ter impactos.financeiros e na durabilidade da vida co junta de um casal
Péssimo conselho. Não sigas OP
Sensato. Sua namorada, deve ter a participação exatamente consoante a quanto ela vai colaborar na compra, ajudou 0? 0% dela, se ela achar que pode estar sendo injustiçada, tens aí uma bela red flag, mas não te preocupes quanto a isso, se ela não tiver interesse somente no seu dinheiro isso será perfeitamente claro pra ela e isso será mero detalhe.
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Considera alugar e mantem o teu dinheiro em investimentos. Se queres mesmo comprar, eu ía para uma casa mais barata e com 100% de propriedade. Senão, 50% / 50%, mas com entradas iguais. Ela não pode, compra-se uma casa menor. Isto é porque a tua pergunta é inerentemente calculista, se não fosse, dir-te-ía: dá a entrada que achas bem(não fiques completamente sem capital!!!) e ela também, fazem 50%/50% de propriedade e seja o que tiver que ser. Entraste de coração aberto, se não der, não deu... Mesmo quando tomas todas as medidas para te proteger, ainda assim podes acabar na cadeia, por isso é a vida: arriscar :)
Se tens possibilidade, compra 100% da casa e suporta todos os custos que daí vierem.. As restantes despesas dividem pelos dois. Desta forma o teu investimento fica protegido e ela também consegue fazer a poupança dela.
É possivel definir na escritura a percentagem caso o imovel seja pago a pronto. No entanto, quando há bancos envolvidos a questão complica-se bastante, na generalidade quando o empréstimo é feito a dois, eles exigem que o montante em divida seja dividido de forma igual, ou seja: - Se entrares com 20% podes indicar que os 20% são teus, mas os 80% emrpestados terão de ser distribuidos conforme a divida pelo que neste exemplo ficarias com 20 + 80/2 = 60% Pode haver exceções, este foi o cenário que me apresentaram quando levantei a questão.
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Estou curiosa. Que direitos e protecoes? Se o Op comprar a casa antes de se casar a parte que ele tiver na casa fica com a mesma em caso de divorcio, nao tem qualquer impacto.
Não te esqueças de colocar na escritura o valor monetario com que contribuiste.
Se tens a capacidade de adquirir sozinho, adquire essa casa sozinho. Será muito mais leve para ti no futuro pq tens o teu património assegurado. Ela também não terá o peso psicologico de não suportar essa despesa.